Homem é morto a tiros em Caldas; companheira é a principal suspeita do crime
01/12/2025
(Foto: Reprodução) Mulher que teria atirado e matado companheiro é ouvida em Poços de Caldas
Um homem de 44 anos foi morto a tiros, na manhã desta segunda-feira (1º). Segundo as informações da Polícia Militar, a suspeita do crime era companheira da vítima.
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(CORREÇÃO: o g1 errou ao informar inicialmente que o assassinato teria acontecido em Poços de Caldas. Na verdade, o crime ocorreu em Caldas, município vizinho. A informação foi corrigida às 12h56.)
Mulher mata marido em Caldas
Heloise Hamada/g1
O caso aconteceu em uma chácara, no Bairro Terras de Santo Antônio, zona rural do município de Caldas, divisa com Poços de Caldas. A mulher teria dado dois tiros na cabeça do homem durante uma discussão.
No local, as equipes policiais encontraram sinais de depredação, vidros quebrados e marcas de chutes no portão de entrada. A vítima foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou o óbito.
A Perícia Técnica esteve no local e recolheu dois estojos deflagrados e o telefone celular da vítima.
Segundo a PM, o funcionário da chácara onde aconteceu o crime disse que a vítima chegou ao condomínio exaltada, perguntando pela mulher e fazendo ameaças a ela. Minutos depois, ela chegou à casa e, após discussão, efetuou dois disparos.
De acordo com a testemunha, a mulher acionou o Samu e a Polícia Militar e saiu do local dizendo que iria se apresentar na delegacia. Mais tarde ela teria ligado dizendo que havia entregue a arma a um advogado.
Ainda de acordo com informações repassadas pela PM, a mulher teria um relacionamento com a vítima há um ano e meio e ela relatou à testemunha que a vítima a ameaçava por questões relacionadas a um inventário e teria danificado o portão da propriedade e arremessado pedras no dia anterior ao crime.
De acordo com a polícia, havia registro policial sobre ameaça que o homem teria feito contra a suspeita. Vizinhos relataram à PM histórico de conflitos entre o casal.
Investigação
A Polícia Civil informou que instaurou inquérito policial para apurar o caso. Uma testemunha presencial já foi formalmente ouvida, confirmando a dinâmica narrada pela mulher.
Segundo a PCMG, considerando que a autora se apresentou espontaneamente na delegacia, não houve flagrante delito, e por isso ela foi liberada após a oitava e esclarecimentos.
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